Você já parou para pensar se está na hora de trocar de carro? Saiba quais são os sinais que devem ser levados em conta e como calcular a melhor hora para fazer a troca sem comprometer o orçamento.
Quando o carro começa a dar sinais de desgaste, e o mecânico está virando sócio, significa que é melhor trocar o veículo antes que não compense mais mantê-lo em dia. Até o seguro do automóvel é mais barato para os carros novos, você sabia?
Como identificar a hora de trocar o carro
O ideal é que a troca de veículo aconteça, no máximo, a cada 3 anos. Com isso, é possível aproveitar a garantia que as montadoras oferecem, o que inclui revisões periódicas e troca de peças com defeito. Além disso, é mais fácil manter o valor de revenda e facilitar as negociações por um modelo novo.
O seguro de veículo também influencia no bolso. Muitos desconhecem que o valor da apólice aumenta quando se contrata um seguro de carro para veículos que já saíram de linha. Isso acontece porque as peças originais também se tornam mais difíceis de encontrar e, portanto, mais caras.
A retífica é outro serviço de alto custo que não vale a pena, considerando que o propulsor nunca mais será o mesmo. Quando se gasta 20% do valor do carro por ano com mecânica, significa que já vale mais a pena pagar prestações de um carro novo do que manter o velho em dia.
Além dos fatores mecânicos e econômicos, não esqueçamos que o usuário pode ter mudado de hábitos ou sofrido uma mudança de contexto. Casos típicos seriam a chegada de um novo membro na família: um filho normalmente necessita um automóvel maior, mais confortável e também seguro.
Planejamento financeiro para troca de carro
Quando a troca do carro antigo por um zero km significa aperto no bolso, a melhor opção é fazer as contas para saber se vale mais a pena trocá-lo por um modelo usado, alguns anos mais novo. Antes de fechar negócio, pesquise preços e analise todos os dados. Leve em conta as taxas de financiamento e o custo do seguro do auto, que costumam ser maiores para carros usados.
Especialistas incentivam a anotar os gastos anuais com a manutenção do carro e a desvalorização de mercado, verificando se esse custo pode ser aplicado no saldo da troca sem comprometer o orçamento. Uma boa referência é verificar a tabela Fipe para acompanhar a desvalorização do seu veículo e assim ter uma ideia de quanto poderá conseguir por ele.