O mercado oferece diversos tipos de empréstimos para facilitar a organização de finanças pessoais, e as modalidades mais famosas atualmente são: o cartão de crédito e crédito pessoal.
Crédito pessoal
No caso do crédito pessoal, os juros são pré-fixados pelos bancos e já vêm embutidos em cada parcela. Comparado com o cartão de crédito, essa opção tem juros menores. O crédito pessoal tem taxas de juros divulgadas semanalmente em relatório do Banco Central. Essa é uma boa opção para momentos em que se perdeu o controle sobre as finanças e as faturas do cartão também estão saturadas. Enquanto as operadoras de cartões de crédito cobram até 230% de juros ao ano, o crédito pessoal pode ter uma taxa de 3% ao mês.
É possível utilizar através do Banco Central um recurso que permite planejar a fundo o crédito pessoal: a Calculadora do Cidadão. Com tal ferramenta, é possível fazer o cálculo de quantos meses demorarão em quitar a dívida, conhecer as taxas que serão pagas e descobrir o valor financiado total, ao final.
Cartão de crédito
Ao usar o limite do cartão e não pagar será preciso arcar com uma taxa média de juros de 323,14% ao ano, acrescida ao valor que não foi pago. A média foi obtida, a partir do cálculo das taxas cobradas pelos principais bancos brasileiros, comprovando que os juros do crédito rotativo são os maiores ao se pagar o valor mínimo da fatura. Por isso, é melhor contratar crédito pessoal que utilizar o cartão de crédito, pois, além dos altos juros, no caso do cartão também é preciso pagar tarifas a cada saque, que podem variar entre R$5 e R$40.
Independente do tipo, seja crédito pessoal ou cartão de crédito, antes de fazer qualquer empréstimo é necessário pesar se é realmente necessário. Para emergências, por exemplo, e não para meros desejos consumistas que podem aguardar mais um tempo para ser realizados. Em caso de dívidas, é sempre indicado encontrar qual é a origem do problema financeiro e tentar combatê-lo, caso contrário o descontrole pode voltar no futuro. O planejamento, entretanto, é o mais importante para que não haja nenhum gasto desnecessário e se livrar de vez de dívidas. De modo geral, é recomendado que os pagamentos de dívidas não ultrapassem 30% da renda total do usuário.