Dia 21 de janeiro, o Diário Oficial da União publicou sobre o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para pessoas físicas. Essa medida entrou em vigor um dia após a publicação. O IOF incide sobre operações de cartão de crédito, seguros, câmbio e outras operações de valores mobiliários. Mas o aumento divulgado de 1,5% para 3% é apenas sobre operações de crédito.
Na prática, esse aumento incide em operações como uso do crédito rotativo do cartão de crédito, do limite do cheque especial, empréstimos e financiamentos. No caso de uso de qualquer uma dessas operações, a despesa será maior do que antes. O aumento do IOF, junto com outras medidas, tem o objetivo de melhorar o superávit primário e elevar a arrecadação do governo. Entre as outras medidas, está o aumento da Cofins e PIS sobre produtos importados, de 9,25% para 11,75%.
Apenas o aumento sobre o IOF das operações de cartão de crédito e outras práticas deve fazer o governo arrecadar aproximadamente R$ 7,38 milhões em 2015, de acordo com a Receita Federal. Segundo economistas, o objetivo do governo é apenas esse, e não desestimular o crédito, como alguns podem supor.
Além do aumento do IOF de 1,5% para 3%, vale lembrar que em casos de empréstimos de até um ano, o consumidor continua pagando o percentual de 0,38% para abertura de créditos. Com o aumento do IOF a 3%, é importante ficar atento às compras parceladas no cartão, bem como solicitação de empréstimos pessoais e uso do limite do cheque especial. Não pagar a fatura e dívidas em dia nunca valeu a pena e só deve ser feito em casos extremos e imprevistos, mas atualmente o prejuízo ficou ainda maior.
Por isso, o planejamento financeiro ficou ainda mais importante. Com ele e com uso das opções de crédito com bom senso, você poderá passar pelos aumentos do IOF sem sentir no bolso.