O desequilíbrio financeiro aparece quando se nota a incapacidade de organizar o orçamento e dificuldade em resistir às compras que não são realmente necessárias. Uma forma interessante de organizar o orçamento é através do uso do cartão de crédito, principalmente em função do detalhe que fornece e que pode ser acessado facilmente via online.
Apesar da importância e necessidade do dinheiro, ele não deve ser o centro das preocupações. Caso contrário, as chances de prejudicar a saúde física e mental são grandes.
Motivos para o desequilíbrio financeiro
1- Gastar mais do que o orçamento permite. Muitas pessoas não conseguem se controlar ao ver promoções ou opções de parcelamento. É importante lembrar que o limite do cartão de crédito não é uma renda adicional.
2- Não saber como planejar o orçamento. Ao chegar o fim do mês, muitas pessoas não sabem como o dinheiro foi gastado.
3- Dificuldade em guardar dinheiro por questões médicas, desemprego ou divórcio. Razões como essas fazem com que dinheiro não planejado tenha que ser gastado. Ao perder o emprego, por exemplo, um erro comum é continuar a gastar da mesma forma que se fazia na época em que estava empregado.
Na maioria das vezes, planejar e organizar cada gasto pode resolver o desequilíbrio financeiro. Anotar cada despesa no computador ou em um caderno ou planilha ajuda a seguir o que está sendo gasto, perceber exageros e entender a hora de parar.
Antes de comprar qualquer produto, é recomendado refletir se ele é realmente necessário e, principalmente, se há dinheiro para realizar a compra. Se o pagamento for à vista, há a vantagem de se negociar o melhor preço. Utilizar cartão de crédito de maneira sábia também pode ser um passo para acabar com o desequilíbrio financeiro.
Procure evitar ao máximo as compras com juros – no máximo a 2,5% ao mês -, ou parcelar com cheque pré-datado (uma prática ilegal). E sempre leve em conta que algumas compras podem trazer custos extras de manutenção. Com estas práticas, seus sonhos materiais podem estar bem mais próximos.
É importante ter em conta que nossa vida financeira é, de certa forma, um reflexo de nós mesmos e de nossa forma de realizar as escolhas cotidianas. O comportamento sim influencia nos orçamentos familiares, e estas pequenas escolhas se definem e redefinem diariamente. É necessário realizar profundas mudanças na própria forma de consumir, e não estamos falando só de produtos, e sim da maneira como assimilamos nosso contexto.