De tempos em tempos certos assuntos caem na boca do povo e são figurinhas obrigatórias em qualquer mesa de bar. Pode ser a final do brasileirão, uma eleição acirrada ou a mudança na forma de interpretar o transporte de uma cidade.
Em 2013, a Prefeitura de São Paulo anunciou no seu programa de metas a ampliação da rede de vias cicláveis da cidade, passando de 60 km a 400 km até o final de 2015. O objetivo do projeto, intitulado SP 400km, é melhorar a mobilidade urbana do conjunto da população que vive ou trabalha no município e com isso estimular novas formas de transporte para (tentar!) reduzir o trânsito cada vez mais caótico da maior cidade da América do Sul.
Para cumprir com a meta de vias cicláveis em São Paulo, são criadas 10 km de ciclovias e ciclofaixas a cada semana. Mas qual a diferença entre elas?
A ciclovia é a pista para circulação exclusiva de bicicletas, segregada fisicamente do restante das vias seja por canteiros, muretas ou meio fio. Já a ciclofaixa é também uma pista exclusiva para a circulação de bicicletas, no entanto divide o mesmo espaço com os carros e é aqui onde surge a polêmica.
Com a ampliação de ciclofaixas em São Paulo, foi necessário diminuir o espaço de circulação de carros para o uso da bicicleta. Sabendo que o paulistano gasta em média 2h46 parado no trânsito todos os dias, é de se esperar que as vias cicláveis não tenham ganhado o coração de todos já que ninguém quer ceder espaço na selva de concreto.
Entre os argumentos dos motoristas contra a ciclofaixa está a impossibilidade de estacionar em determinados pontos que antes sim era possível e a redução do espaço de circulação em ruas movimentadas da cidade. Do outro lado, está a visão dos ciclistas que aspiram uma mudança de comportamento dos carros frente ao uso da bicicleta como mostra o vídeo abaixo.
Cultura de bicicleta no exterior
Se engana quem acha que a polêmica entre carros e bicicletas acontece apenas no Brasil. Em Copenhague, cidade que hoje é referência quando o assunto é cultura de bicicleta, foi necessário muito esforço para vencer a resistência da população quando o assunto foi massificar o transporte em bike. Só que isso aconteceu em 1950!
Hoje grandes cidades também usam o exemplo da capital da Dinamarca para impulsionar novos projetos de transporte como alternativa real para diminuir o congestionamento de carros.
Confira abaixo quais são as cidades do mundo que também apostaram pela bicicleta:
Segurança, o ponto fundamental!
A ampliação das vias cicláveis responde não apenas a melhorar a equidade do uso da via pública entre carros, transporte público e bicicletas como também reduzir o número de acidentes com ciclistas.
No entanto, é importante não apenas respeitar o espaço de circulação de cada veículo como também, no caso dos motoristas de carro, contar com um seguro auto com cobertura completa para se proteger de qualquer acidente. Com ela o motorista está coberto de qualquer dano material e danos corporais provocados a terceiros. Quer saber quanto custa um seguro auto? Clique aqui e conheça o preço de até 15 seguradoras do mercado, rápido e fácil! 😀