Um dos primeiros passos para fechar o negócio de um seguro automóvel é o preenchimento do Questionário de Avaliação de Risco. Saiba como responder corretamente a esse importante documento para não ter problemas no futuro.
O que é?
O Questionário de Avaliação do Risco de um seguro automóvel contém uma relação de perguntas que a seguradora faz para conhecer o perfil do segurado. Através das respostas obtidas, é possível avaliar os riscos que irá assumir, o que interfere no valor do prêmio, tanto para mais, quanto para menos.
Algumas perguntas comuns referem-se a idade do condutor, tempo de habilitação, sexo, região de circulação do carro, se possui estacionamento fechado, a principal utilidade do veículo (trabalho, lazer, etc.) e se conta com dispositivos de segurança.
Somente a verdade e nada mais
Parece óbvio, mas há quem desconheça a importância de se preencher o questionário do seguro automóvel com dados totalmente verdadeiros. A ideia de que informar dados inverídicos para diminuir valor da apólice ou do prêmio é um risco que pode fazer com que o segurado perca o direito à indenização em caso de sinistro.
Segundo o art. 766 do Código Civil, se o segurado omitir informações ou fornecer dados incorretos que possam influenciar na aceitação da proposta do seguro automóvel ou no valor do prêmio, poderá ser caracterizada a má-fé, fazendo com que o mesmo perca o direito à garantia e ainda fique obrigado ao pagamento do prêmio vencido.
Há companhias de seguro que costumam checar as informações antes de formalizar os contratos. Dizer que a esposa é quem dirige o carro, enquanto o marido é quem o usa diariamente para o trabalho, por exemplo, já é uma tentativa bem conhecida pelas seguradoras, afinal mulheres pagam menos por conta das estatísticas de acidentes de trânsito.
Segurança é tudo
Sendo assim, é muito importante que o questionário de avaliação de risco seja respondido de maneira totalmente honesta e sincera. Omitir situações de risco ou informar dados incorretos para tentar reduzir o valor do seguro pode causar prejuízos no futuro, como não ter o ressarcimento dos danos em caso de roubo, furto, acidentes de trânsito ou imprevistos.
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