Será que antes de 1920 alguém imaginaria um carro correndo a mais de 18 km/h? Ou que o motor de arranque acionado por manivela deixaria de existir? Assim eram os primeiros automóveis, e seus proprietários nem sonhavam em fazer um seguro automotivo contra acidentes ou roubo.
Hoje os carros mais avançados já contam com sensores para detectar riscos de acidentes e freiam sozinhos, além de terem um assistente de direção automática, que corrige o ângulo de esterço do volante.
O progresso não para por aí. Estudos apontam que o carro do futuro será dirigido sem motorista. Segundo o banco Morgan Stanley, as montadoras já estão se preparando para pôr em circulação os primeiros modelos, que serão conectados entre si e comandados por uma central hi-tech de trânsito a partir de 2026. Os testes estão programados para 2020 no Japão, durante as Olimpíadas de Tóquio.
No carro inteligente o volante vai virar sozinho, e sensores vão regular a velocidade de acordo com o tráfego. O câmbio será automático e os freios podem parar o veículo ou reduzir a velocidade ao detectarem obstáculos através de sensores com infravermelho. Ligar os faróis ou o limpador de para-brisas também será automático.
O motorista não vai precisar ir ao estacionamento pegar o carro. Basta chamar remotamente pelo smartphone. A manutenção deverá ser constante, mas no caso de imprevistos o carro entra em contato automaticamente com o serviço de assistência ou seguro do automóvel, que faz um diagnóstico via satélite.
O Google também já criou seu sistema de condução automática para carros inteligentes. O teste foi feito em veículos híbridos que rodaram mais de 225 mil km em estradas e ruas dos Estados Unidos, apresentando como únicas falhas a identificação de buracos nas vias e dificuldades em acessar o modo autônomo nas rodovias, já que o motorista pode assumir o comando.
O modelo do Google tem funcionamento simples. É só entrar no carro, digitar o endereço de destino no computador central e viajar tranquilo, porque o resto o carro faz sozinho. Toda essa praticidade depende de três antenas de radar que criam um mapa tridimensional ao redor do carro, câmeras de vídeo com sensor infravermelho, acelerômetros e um scanner giratório no teto.
A tecnologia empregada no veículo do Google é capaz de avistar qualquer coisa a uma distância de 60 metros, com a vantagem de economizar combustível e obedecer aos sinais de trânsito, evitando multas e reduzindo acidentes.
O carro inteligente foi pensado para reduzir o número de acidentes e melhorar o fluxo do trânsito, poupando trilhões de dólares ao mundo, mas isso não dispensa a necessidade de ter um seguro de carro. Enquanto isso, os motoristas vão se preparando para serem apenas carona. 😉