Realizar o sonho de conquistar o primeiro carro 0 km é o desejo de quase todos. Porém, nem sempre é possível adquirir o bem à vista, já que outros gastos – futuros ou não – estão envolvidos, tais como combustível, seguro automotivo, dentre outros.
Por conta disso, uma boa parcela da população recorre aos financiamentos – sejam estes viabilizados por financeiras ou pelos próprios bancos. Apesar da facilidade de estender o prazo para pagamento da dívida, ainda há a chance de ocorrer atrasos das parcelas, resultando no já conhecido efeito “bola de neve”. Muitas vezes, o alto valor das taxas de juros – que podem chegar a 4% ao mês – contribuem para o problema.
Para resolver esta situação, o ideal é recorrer a renegociação das parcelas atrasadas – além das restantes. Vale frisar que ao optar pela renegociação, em muitos casos, é possível obter um desconto de até 30%.
Renegociação e prazos mais longos
Apesar de ser uma prática comum no mercado, as regras para a renegociação dos financiamentos de automóveis seguem um protocolo diferenciado, dependendo da instituição financeira envolvida. Entretanto, na maior parte dos casos o procedimento adotado é o de reescalonamento das parcelas.
Simplificando, isso significa refinanciar o saldo devedor em um prazo mais extenso. Desta forma, o cliente ganha na redução do valor de cada parcela, o que facilita, pelo menos teoricamente, o pagamento pontual. Deve-se salientar que o reescalonamento não interfere nas apólices do seguro do automóvel.
Da mesma forma que o reescalonamento pode garantir a redução dos valores das parcelas, também pode ser um vilão: devido a depreciação do bem, que no seu primeiro ano é de aproximadamente 10%, seu valor final pode chegar a 300% do montante pendente.
O período ideal para solicitar a renegociação dos valores é quando o consumidor sentir, já no primeiro momento, a dificuldade em arcar com o pagamento das parcelas. Ao contrário do que muitos pensam, não é preciso possuir parcelas vencidas para decidir pelo reescalonamento. Pelo contrário, quanto menor a dívida, melhor.
É preciso entrar em contato direto com a financiadora e propor o procedimento. Ter em mãos documentos que comprovem a dificuldade momentânea em quitar as parcelas no valor atual pode ser de grande valia.
Dicas para um financiamento saudável
A fim de afastar maiores problemas com a instituição financiadora do veículo, é interessante seguir as dicas abaixo:
• Pesquise o maior número possível de instituições, antes de fechar contrato;
• Oriente-se nos órgãos específicos para o consumidor;
• Solicite uma cópia do contrato;
• Limite-se a utilizar apenas 15% do salário no pagamento das parcelas;
• Busque ajuda na primeira dificuldade.
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