Todos os anos, durante o verão, é comum que haja quedas de árvores devido a intensidade das chuvas. Ainda que seja relativamente normal, os números de 2015 surpreenderam. A queda de árvores foi superior ao de anos anteriores, devido también a fortes ventanias e tempestades atípicas.
Nem sempre esse fenômeno é coberto pelo seguro do auto. É importante que a cobertura cite os casos de quedas de árvores para evitar dores de cabeça. Além de ter a cobertura, é importante conhecê-la em detalhes para refletir sobre qual é a melhor atitude a se tomar após uma queda de árvore.
Não é sempre que uma queda de árvore causa perda total do veículo. Por isso, em alguns casos, pode ser preferível não acionar o seguro de carro, caso o valor da franquia seja superior ao da cotação feita para o conserto. Para saber quando o seguro deve ser ativado, o segredo é conhecer o valor da franquia antes mesmo de fechar contrato.
No verão, também são comuns inundações e raios. E grande parte dos planos de seguro automotivo cobrem riscos da natureza, mas normalmente com restrições. No caso de raios, por exemplo, o seguro não costuma cobrir, já que o automóvel está protegido contra eles, tecnicamente.
As inundações requerem muito cuidado e nem sempre estão cobertas pelo seguro. Apesar de normalmente ser parte dos planos do seguro, é importante conhecer as cláusulas em detalhes. Se o motorista agrava o quadro ao enfrentar pontos com águas elevadas, por exemplo, a seguradora não costuma cobrir. Nesses casos, possíveis danos elétricos ao motor são vistos como culpa do motorista, não do fenômeno da natureza, por isso não faz parte da apólice.
E vale lembrar que os seguros não costumam cobrir casos de alagamento por água salgada. Por isso, as apólices não cobrem possíveis problemas, caso haja ressaca em áreas ou garagens perto de praia.
Em todos os casos, a melhor solução para não ter surpresas, principalmente em situações de imprevisto, como quedas de árvore ou inundações, é conhecer a apólice do seguro em detalhes.