A alta nos combustíveis está ganhando manchetes frequentemente e preocupando os motoristas de todo o Brasil. Tão essencial quanto um seguro de carro, o combustível é necessário todos os dias, e se está alto, acaba afetando diretamente o orçamento do fim do mês. E todo esse problema acaba afetando outros setores. Agências e concessionárias já perceberam mudanças nas vendas de automóveis no início de 2015.
Desde que o combustível aumentou, os brasileiros começaram a procurar por automóveis de menor consumo, que consequentemente impactam menos o orçamento de cada mês. O aumento de preços e fim da desoneração de impostos da indústria fizeram com que fossem procurados modelos de carros que não obriguem os motoristas a refazerem drasticamente as contas.
Quem comprou carros 0 km, por exemplo, por causa das antigas facilidades, podem se sentir prejudicados com as despesas do cenário atual. Por isso, a procura é por carros com menor consumo de combustível, menores impostos e melhor financiamento, para então somar com o valor do seguro automotivo. Enquanto o combustível não baixa, a melhor alternativa é economizar.
E algumas atitudes do dia a dia podem fazer uma boa diferença no bolso. Pneus murchos, por exemplo, afetam o rendimento e desgastam a borracha. Se a calibragem é feita a cada 15 dias, há menos gasto de combustível. Carros mais pesados, seja naturalmente ou pela carga em seu interior, gastam mais. O ar condicionado é responsável por um aumento no consumo de cerca de 20%. Aceleradas desnecessárias, além de ser perigoso e aumentar as possibilidades de acionar o seguro do auto, gasta combustível.
Nos automóveis atuais não é necessário aquecer o motor antes de começar a dirigir. Portanto, enquanto há taxas e preços em que não é possível mexer, como o combustível, o que resta é economizar no dia a dia. As pequenas economias representam muito no fim do mês, além de contribuírem para que o automóvel funcione corretamente por mais tempo, sem desgaste antes da hora.