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Orçamento familiar: 8 dicas para melhorar o controle de gastos

Leia este post e confira 8 dicas infalíveis para melhorar o orçamento familiar e manter todas as contas em dia!

Escrito por Larissa Ferreira

Água, luz, celular, aluguel ou condomínio, combustível, mensalidade escolar, internet — são tantas as contas mensais, que manter o orçamento familiar equilibrado acaba se tornando uma tarefa complicada para grande parte da população, especialmente em períodos de crise.

Para isso, o importante é fazer um bom planejamento financeiro e ter vontade e disposição, bem como contar com a ajuda de toda a família para mudar antigos hábitos. A seguir, confira seis dicas de ouro para melhorar o orçamento familiar!

Só para se ter uma ideia do problema, em 2017, o percentual de famílias brasileiras com dívidas foi de 62,2% — no ano anterior, fechou em 59%. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

No Brasil, muita gente se enrola e acaba no vermelho por falta de controle dos gastos e de conhecimento sobre as melhores práticas financeiras. Porém, com atitudes simples e práticas é possível para manter o orçamento familiar em dia, economizar nas pequenas despesas diárias e até poupar para realizar aquela tão sonhada viagem.

1. Organize uma reunião com a família

Em primeiro lugar, para ter um orçamento familar equilibrado reúna toda a família e a envolva nesse projeto. Explique que é necessário reorganizar as finanças e que isso só será possível com o apoio e a participação de todos. Enfatize que é fundamental ser transparente em relação aos gastos, mesmo os aparentemente insignificantes, para que o objetivo final — ou seja, a redução de despesas — seja alcançado.

Não deixe as crianças de fora do orçamento familiar. Além de ser importante contar com a colaboração delas, isso certamente as ajudará a desenvolver controle financeiro pessoal. Por hora, ensine-as, por exemplo, a apagar as luzes ao sair de um cômodo, desligar a televisão e os demais aparelhos eletrônicos quando não estiverem sendo utilizados, diminuir o tempo no banho e evitar o desperdício de comida.

2. Faça um levantamento do orçamento familiar

O passo seguinte para conseguir equilibrar as contas  do orçamento familiar é fazer um levantamento completo e muito bem detalhado das contas e gastos. Para ficar mais fácil, utilize uma planilha de orçamento familar — existem várias gratuitas disponíveis na internet e em aplicativos — ou um caderno e anote absolutamente tudo.

Como já te recomendamos, ter uma planilha com todos os gastos da família contabilizados é essencial para manter o orçamento familiar em dia. Antes mesmo de fazer as promessas e metas para o ano que virá já se comprometa com você mesmo a atualizá-la, caso seja necessário.

Isso inclui os gastos mensais de todos os membros da família, sendo eles fixos, como prestação do carro, mensalidade da academia e TV a cabo, por exemplo. E menos notáveis, como o cafezinho de todos os dias, a revista adquirida eventualmente e as taxas cobradas pelos bancos. Não menospreze os pequenos valores como o cafezinho e as balas no semáforo, tudo conta.

Tome nota ainda das fontes de renda do orçamento doméstico (salário, aluguéis, pensões, aposentadoria e qualquer outra). Contabilize todos os ganhos, os salários, férias, os 13º salários, os trabalhos freelancers, tudo! Em seguida, todas as despesas.

3. Classifique as despesas do orçamento familar em categorias

Com a lista finalizada, elabore uma classificação de despesas. Você pode determinar as categorias que desejar, como “despesas domésticas”, “lazer”, “supérfluos”, “escola”, “transporte” etc. Isso ajudará a perceber para onde o dinheiro está indo. Outra dica é escrever como são feitos os pagamentos (cartão de crédito, cartão de débito e cheque, por exemplo).

Nessa etapa, aproveite para definir quais são as suas prioridades financeiras e também as da família. Assim, será mais fácil direcionar melhor as receitas, identificar os gastos desnecessários e, consequentemente, já começar a adiantar o que poderá ou não ser cortado.

4. Corte efetivamente os gastos

Quando a saída de dinheiro é maior que a entrada, a única solução é cortar gastos. Nessa situação — e com o levantamento realizado em mãos — determine o que pode ser eliminado. Também altere seus hábitos, começando pelos menores. Por exemplo, em vez de tomar dois cafés na rua, tome um e em um lugar mais barato.

Aos poucos, vá fazendo outros ajustes para controlar o orçamento familiar: diminua o número de refeições feitas fora do lar; compre menos roupas, bolsas e sapatos, entre outros itens não tão necessários; reduza as visitas ao salão de beleza e assim por diante. E tem mais dicas: vá ao supermercado com uma lista para adquirir somente o que for essencial, planeje as compras e faça pesquisas de preços.

5. Fique atento aos pagamentos no orçamento familar

Tente fazer suas compras à vista e peça desconto sempre que possível. Apesar de atraentes, os pagamentos a prazo, por conta dos altos juros e das taxas adicionais, acabam saindo bem mais caros. Se não tiver dinheiro na hora, não compre. Planeje-se para juntar o valor total e só então feche o negócio.

Vale destacar que o cartão de crédito pode ser um aliado, em especial nos momentos de imprevisto, mas convém não abusar nem recorrer a ele no dia a dia. Afora isso, por conta das altas taxas cobradas pelas administradoras nacionais, faça o possível para pagar a fatura total e não a mínima. Também não deixe de pagar as contas no prazo e evite utilizar o cheque especial oferecido pelos bancos — afinal, essas opções geram juros.

Outro grande problema no orçamento são as contas do mês de janeiro. Não é nenhuma novidade que janeiro acumula contas pesadas como o IPTU, IPVA, matrícula e materiais escolares, portanto, já separe um valor extra para estes gastos. O ideal é conseguir pagá-los à vista também.

No caso do IPTU e IPVA, ambos oferecem descontos significativos para um pagamento único, então vale a pena quitar tudo de uma vez ao invés de manter o dinheiro na poupança, por exemplo. No caso das despesas com as crianças, pagando à vista também é possível conseguir preços mais atraentes e manter o orçamento familiar sem dívidas ao longo do ano.

6. Defina limites e metas de economia

Por fim, para equilibrar o orçamento familiar, é indispensável definir limites de gastos e elaborar metas de economia. No primeiro caso, estipule, junto com marido/esposa e filhos, os valores máximos que poderão ser utilizados por mês em cada uma das categorias (as que sugerimos na nossa terceira dica) e se atenha a eles, procurando ao máximo respeitá-los.

Quando se trata das metas de economia, determine o quanto pode despender para a criação de um fundo de emergência — o ideal é colocar a quantia em uma aplicação que ofereça liquidez e que possibilite a retirada, quando necessário. Vale ainda poupar dinheiro para conquistar objetivos de longo prazo, como comprar uma casa, trocar de carro ou fazer uma viagem.

Como você viu, manter o orçamento familiar em dia depende do comprometimento e da dedicação de toda a família. Conforme os hábitos forem mudando, tenha certeza de que será mais fácil economizar e, consequentemente, atingir os objetivos e realizar os sonhos rapidamente. No mundo das finanças, tudo é uma questão de escolhas!

7. Negocie suas dívidas

Com a facilidade de crédito dos últimos anos, infelizmente milhares de brasileiros ficaram bastante endividados. Se você está entre um desses, aproveite a virada do ano para colocar em prática a meta de ficar livre de vez das dívidas. Se for necessário faça cortes no orçamento familiar tirando por exemplo, a TV a cabo, empregada, cursos extras e até o carro. Vale a pena abrir mão de destes itens para quitar todas as dívidas e colocar o orçamento familiar em ordem.

8. Tire a poupança do papel e coloque em prática

Poupar não é um hábito cultural nosso, por isso exige um esforço maior da nossa parte. Mas como qualquer novo hábito, basta começar e ter disciplina. Estipule um valor a ser economizado e não abra mão dele por nada que não seja vital – uma promoção imperdível, uma viagem, um carro novo não são justificativas. Todos esses itens são muito bacanas mas passageiros. Uma poupança é uma segurança para uma eventualidade que infelizmente não temos como prever.

E aí, curtiu as dicas deste artigo? Então convidamos você a continuar a visita em nosso blog e a ler agora mesmo nosso artigo sobre as quatro principais dúvidas sobre taxas de cartão de crédito. Até a próxima!

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