Chegar à Londres, entrar e depois ir até o hotel, são 3 coisas que podem fazer você gastar muito tempo e dinheiro se você não tiver um bom planejamento. É por isso que decidimos fazer este post, para te ajudar nesta aventura de conhecer a cidade do Big Ben, London Bridge, London Eye, Buckingham Palace e os seus numerosos museos. Confira essas dicas!
Sobre os Voos
A primeira coisa, claro, é comprar as passagens. Você pode optar por comprar diretamente com as companhias aéreas ou ficar atento as promoções de sites como Submarino Viagem, Decolar, Melhores Destinos, entre outros.
Apesar de muitas vezes os preços serem melhores nestes sites, nós recomendamos que você compre diretamente com as companhias aéreas pois o pós-venda costuma ser melhor, principalmente se você precisar mudar a data da viagem ou precisar de qualquer outro tipo de ajuda.
Outra dica é comprar a passagem para Madrid ou Paris e fazer uma conexão com uma companhia européia pois sai mais barato, elas são conhecidas como low cost. Recomendamos de olhos fechados a Vueling.com e a Easyjet. Ambas chegam à Londres com voos que saem dessas duas cidades mas a Vueling tem o seu hub principal (centro de conexão) em Barcelona e geralmente é daí que saem os voos para Londres e para vários outros destinos da Europa, então pode ser que o seu voo passe primeiro por Barcelona antes de chegar em Londres. De qualquer maneira você pode ver toda a informação no site das companhias ou baixar os aplicativos delas que são excelentes.
Atenção: as companhias aéreas low cost, caso não conheça, vendem passagens muito baratas. De Madrid até Londes é possível encontrar passagens por R$ 390 reais se você tiver apenas bagagens de mão (eles são bem exigentes com isso). Caso você queira levar suas malas maiores, deve adquirir esse espaço durante a compra da passagem pela internet. Mesmo assim continua sendo uma vantagem. Não esqueça de comprar um espaço para as suas malas para que tudo dê certo pois se não fizer isso e chegar no check-in com malas grandes, vai ter que pagar na hora e pode sair bem mais caro, além de ter que levá-las com você.
Sobre os Aeroportos
Londres tem mais de 5 aeroportos mas exceto pelo Heathrow, todos os outros estão bem distantes da cidade, há pelo menos 1 hora de trem. Poderíamos dizer inclusive que não estão em Londres. As companhias Low Cost geralmente chegam apenas aos aeroportos mais distantes e talvez esse seja o único problema em optar por elas. Dos 4 mais distantes, estes são os que elas mais usam:
Gatwick Airport: fica à 1 hora Londres usando o trem. Você pode comprar a passagem assim que desembarcar, nas máquinas que ficam dentro do aeroporto e que inclusive aceitam cartão de crédito. Outra alternativa é comprar pela internet através deste site e imprimir nestas máquinas quando chegar lá. Dependendo do lugar que você ficará hospedado é a estação de chegada que você deve escolher. Como referência, as estações Kings Cross e/ou Victoria Station são duas estações do centro e com conexão com o metrô (Underground), com várias linhas e estão bem localizadas, facilitando chegar à sua hospedagem.
Luton Airport: fica à 1 hora de Londres, talvez até um pouco mais distante. Funciona da mesma forma que o Gatwick, onde você deve comprar uma passagem de trem e você também pode usar o site indicado anteriormente para comprar sua passagem.
Atenção: O trem pode custar facilmente R$ 85,00 por pessoa. Por aí você já vai sentir que as coisas em Londres são caras.
Se você quiser evitar os aeroportos mais distantes, é só iniciar a sua viagem por São Paulo ou Paris porque estas cidades fazem voos diretos para Heathrow. A vantagem desse aeroporto é que ele tem conexão direta com a estação Piccadilly Line, que inclusive tem um custo menor que do trem (aproximadamente R$ 40,00). Fora isso, o tempo de viagem até o centro de Londres de metrô é menos de 1 hora.
Sobre o Metrô Underground London
O metrô de Londres é gigantesco, sem contar que é o mais antigo do mundo, com 150 anos. Inclusive foi usado como refúgio civil durante a segunda guerra mundial. Você pode ver o documentário para inspirar a sua viagem. Aqui vão algumas dicas para que você aprenda a usá-lo porque além de caro ele tem um sistema complexo.
Londres é divida em 9 zonas, sendo a 1 a central e a 6 é aonde está o aeroporto Heathrow. O valor do metrô é “barato” se você viaja dentro de uma mesma zona e mais caro conforme você vai se distanciando. Inclusive, o metrô desconta o dinheiro do seu Oyester (o Bilhete Único de Londres) sempre na estação de desembarque, porque só aí será calculado o valor do seu percurso.
O bom de usar o Oyester é que independente da quantidade de viagens, o sistema não cobra por dia mais do que 8 pounds (que conhecemos como Libras) mas é importante você sempre ir calculando quanto está gastando para não faltar dinheiro no cartão ou gastar demais. Se você não quiser pode comprar bilhetes unitários onde cada um custa em médio R$ 6,00.
É importante que você escolha um hotel que esteja entre a zona 1 e 3 no máximo e que tenha uma estação perto para não gastar muito. Na zona 1 estão concentradas a maior parte das atrações turísticas e se você gosta de caminhar, pode economizar com o metrô. Aos finais de semana o metrô funciona até à meia-noite de sexta à domingo.
Dica Final: Leve impresso as passagens de volta do avião
Entrar no Reino Unido, especialmente em Londres, não é algo fácil. A polícia geralmente é bem rigorosa com os imigrantes não europeus. Vai ser difícil te abordarem em português, então se você não souber inglês o ideal é levar um papel com resposta para as perguntas: Onde vai se hospedar? Por quantos dias? Quanto dinheiro está trazendo? Qual é o motivo da sua viagem? E a sua passagem de volta, aonde está?
Por isso recomendamos que você leve a passagem impressa ou em último caso, no celular para mostrar. Não ter a passagem em mãos pode ser um motivo para negarem sem dó a sua entrada e não é brincadeira! Outra coisa que podem pedir é um seguro médico. Não ter também pode ser um impedimento para entrar.
Sempre pedem para ver a sua passagem de volta, SEMPRE, já o seguro vai depender de cada policial mas nunca é demais ter um. Essas duas exigências geralmente são comuns em toda a Europa e é muito provável que ninguém da América Latina fique isento dessas perguntas então fique atento.
Esperamos que estas dicas tenham te ajudado e em breve teremos uma segunda parte falando sobre hospedagem, principais atrações e muito mais! Não deixe de acompanhar o nosso blog!
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