As férias chegaram e é hora de fazer aqueeeela viagem tão sonhada! Uma boa dica antes de começar com a arrumação da mala é bolar um checklist da hora (super completo!) com tudo o que você precisa comprar-organizar-planificar.
Para colocar na ponta do lápis TU-DO o que você precisa fazer antes de embarcar o ideal é que você imagine todos os cenários possíveis durante a sua estadia fora de casa. E é aqui onde a precaução vale ouro e os turistas experientes sempre lembram de fazer um seguro viagem antes de partir.
Mas o que é seguro viagem?
Essa história de seguro viagem é a melhor forma de você viajar 100% protegido e com a cabeça tranquila frente a qualquer problema de saúde que possa acontecer longe de casa.
Funciona assim: você contrata o seu seguro, viaja e se precisar de cuidados médicos é só entrar em contato com a companhia e pedir os dados sobre qual hospital você deve ir. Dessa forma você conta com assistência médica, 24 horas do dia e em qualquer parte do mundo.
Mas ai você pensa assim: “Ahh mais eu sou super saudável, nunca fico doente e não preciso gastar dinheiro à toa com um seguro viagem que nem vou usar.” Pode até ser, mas existem problemas de saúde que você simplesmente não pode evitar, principalmente quando fica uns dias fora de casa. Além disso, o seguro também confere proteção em caso de acidentes pessoais.
>>> Leia mais em: Como acionar o seguro viagem?
5 problemas de saúde para evitar numa viagem
A gente sempre espera que nada de mal vai nos acontecer, mas é impossível controlar tudo e alguns problemas de saúde são mais comuns do que você imagina. Não acredita? Então lá vai, separamos 5 casos do qual ninguém está livre e que apenas uma passadinha no médico pode revolver. Confira!
1. Intoxicação alimentar
Primeiro exemplo dos problemas de saúde que ninguém está livre: intoxicação alimentar! Sim, ela com a tão temida dor de barriga, vômito, diarreia, febre e um mal estar terrível podem simplesmente arruinar as suas férias.
Como prevenir? Para escapar de uma intoxicação alimentar é preciso um pouco de cuidado e outro pouco de sorte. Isso porque mesmo as pessoas com mais fru-fru para comer podem consumir algo contaminado ou mal preparado. Para prevenir, o ideal é consumir apenas alimentos cozidos, fritos ou assados. Passe longe (beeem longe) de tudo que seja cru, principalmente pratos que levem frutos do mar e ovo. Quando consumir frutas tire a casca e evite os lugares que vendem comida na rua ou escolha um que esteja cheio de pessoas locais. 😉
Tô mal, o que faço? Agora se você já está mal, com uma baita intoxicação alimentar o melhor a fazer é tomar muita água! Aqui é importantíssimo ingerir apenas água mineral e nunca aceitar cubos de gelo em bebidas. Ao comprar uma garrafa de água mineral confirme se a tampinha está realmente lacrada, porque em alguns países elas podem ser adulteradas (como acontece na Índia).
No mais não existe segredo: é preciso comprar um bom remédio para atenuar os sintomas e mal estar, ingerir comidas leves e bem preparadas, lavar constantemente as mãos para evitar intoxicação com outras bactérias e ficar de repouso no quarto do hotel. Agora, se você estiver com os sintomas mais pesados ou se precisar de medicamentos específicos, aí você vai precisar ir ao médico.
2. Mal de montanha ou altitude
O mal de montanha, mal de altitude ou Soroche como também é conhecido se refere aos efeitos que grandes altitudes (geralmente locais acima dos 2.400 metros sobre o nível do mar) provocam ao corpo humano. Na maioria das vezes eles são diagnosticados em pistas de esqui, montanhas ou cidades como Cusco (Peru), La Paz (Bolívia) e Quito (Equador) se pensamos apenas na América do Sul. Os sintomas costumam ser cansaço profundo, falta de ar, insônia, dor de cabeça, falta de apetite e casos de vômitos.
Como prevenir? Para prevenir o aconselhável é adotar um slow travel, ou seja: planejar a sua viagem com calma e paciência para conhecer os lugares sem pressa. Em primeiro lugar, suba grandes altitudes lentamente, para que dessa forma o seu corpo se acostume aos poucos. Dessa forma, se o seu destino é Cusco e depois Machu Picchu, fique pelo menos dois dias na primeira cidade e depois vá para o segundo destino. Outra dica importante é consumir chás com folha de coca porque essa bebida ajuda a oxigenar o sangue e isso reduz o mal estar. Também evite esforço físico, mesmo que você considere leve ou moderado.
Tô mal, o que faço? O mal estar costuma aparecer depois de 6 horas no destino e pode durar até dois dias. Agora se você se sente mal em grandes altitudes é necessário muita atenção a sintomas como tosse, febre e falta de ar crônica (por exemplo quando você estiver deitado). Isso porque o mal de montanha pode provocar edema pulmonar e até um edema cerebral, por isso caso tenha dúvidas consulte um médico.
3. Febre amarela, malária e dengue
A febre amarela, malária e dengue são doenças graves provocadas pela picada de insetos. Se em alguns países essas doenças já praticamente não existem, em outros elas ainda são vigentes e você precisa ter atenção com isso antes de planejar a sua trip.
Como prevenir? Para a febre amarela existe vacina e para entrar em alguns países ela simplesmente é obrigatória, como também é o caso da Índia. Já para a malária e a dengue não existe proteção e nesses casos é recomendado o uso de (muito) repelente que deve ser aplicado várias vezes ao dia e sempre depois do protetor solar. Também é recomendado que você escolha quartos de hotéis com ar-condicionado (para poder dormir com a janela fechada) e cama com mosquiteira (para evitar picadas de insetos durante a noite).
Tô mal, o que faço? Nesse caso você não pode ficar de brincadeira. Caso perceba que possui os sintomas de alguma dessas três doenças procure atendimento médico. Tanto a febre amarela, malária e dengue são enfermedades graves e podem ser fatais.
4. Insolação e desidratação
Casos de insolação e desidratação são comuns em destinos com muito calor como as praias do Nordeste do Brasil, Caribe, África e alguns países do Oriente Médio com sensação térmica de até 50 graus. A desidratação pode ocorrer com mais facilidade já que ela representa a perda de água pelo organismo e pode ocorrer pelo suor intenso, lágrimas e eliminação de urina. Já a insolação é um pouco mais grave devido a que ela representa o aumento de temperatura do próprio organismo e pode afetar as funções cerebrais.
Como prevenir? Tanto para a insolação como para a desidratação, o melhor segredo para prevenir é não ficar horas exposto sob o sol forte e tomar muita (mas muita) água! O ideal seria a ingestão de 2 a 4 litros por dia. Outro ponto: se a sua ideia é ficar bronzeado, prefira o sol da manhã (antes das 11h) e o sol do fim de tarde (depois das 16h) porque nesse período os raios solares não são tão fortes.
Tô mal, o que faço? Agora se você já sente os sintomas como dor de cabeça, febre, batimento cardíaco acelerado e está com a pele queimada, quente e vermelha o recomendado é que você fique de repouso em lugares frescos, de preferência com muita sombra e um pouco de vento. Para baixar a temperatura do corpo, aplique compressas de gelo nas axilas durante alguns minutos e use roupas claras e largas para facilitar a ventilação do corpo. Outro dado importante é evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, refrigerantes, chás e cafés porque eles desidratam ainda mais o corpo.
5. Problemas com o Jet Lag
Quem nunca sofreu com o jet lag que atire a primeira pedra. Esse termo em inglês se refere às alterações físicas causadas no organismo devido a mudança do fuso horário e consequente alteração da rotina do corpo humano que afeta os ritmos de alimentação e descanso. Essa confusão é sentida principalmente em viagens longas como por exemplo, destinos na Ásia e Oceania.
Como prevenir? Para evitar o jet lag não existe muito segredo já que nenhum corpo é de ferro, no entanto você pode aliviar os seus efeitos. Para isso, uma dica de ouro é não viajar estressado porque dessa maneira você embarca tranquilo e pronto para relaxar. Evite também consumir bebidas alcoólicas e alimentos pesados.
Tô mal, o que faço? Se você sente que está cansado, com dores no corpo, intestino preso e com mudanças de humor, parabéns: o jet lag te pegou! Para aliviar os sintomas, ao chegar no hotel não tenha pressa. Tire algumas horas para descansar e recuperar as energias perdidas durante o voo. Essa sensação pode durar até 72 horas, tenha paciência e organize roteiros mais calmos no início da viagem.
Viaje tranquilo, viaje protegido!
Depois de ler sobre esses cinco problemas de saúde para evitar durante uma viagem, você já deve estar convencido sobre a importância de contratar um seguro. Claro que você deve ter amigos que fizeram várias viagens e nunca aconteceu nada, mas Murph pode aparecer a qualquer momento e estragar as suas férias. Por isso (e para que a dor de cabeça não seja tão grande) o ideal é viajar protegido e poder ficar com a cabeça tranquila caso ocorra qualquer inconveniente. 😉
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