Os motoristas não precisam apenas cuidar do seguro do auto, da documentação e manutenção do veículo, dos custos da gasolina e prestar atenção à sinalização para dirigirem tranquilos. Isso porque qualquer um pode ser multado e perder pontos na habilitação por causa do calçado que estiver usando para dirigir.
A norma, válida em todo o território nacional, determina que só se deve dirigir com um sapato que fique bem firme nos pés, como os fechados e que ficam presos no calcanhar.
Dirigindo descalço
Dirigir descalço, apesar de permitido, não é apropriado, e pode causar acidentes. Sandálias de dedo, tamancos, sapatos tipo plataforma e outros modelos que não ficam bem fixos nos pés são proibidos por lei, e podem fazer o condutor levar multa de R$ 85,13 e perder quatro pontos na carteira, constituindo uma infração de grau médio.
Saltos e plataformas
Sapatos de salto muito alto, como os de salto agulha, e os de bico fino também não são ideais, apesar de serem permitidos. Eles podem ficar presos no tapete e nos pedais, gerando risco. O ideal é sempre manter um tênis ou sapato fechado no carro ou no porta-malas, e fazer a troca antes e depois de dirigir.
As mulheres podem optar por uma sapatilha, que é bonita, prática e ocupa pouco espaço, como seu “calçado para dirigir”. No verão, quando a maioria quer sair de sandália, a atenção deve ser redobrada, pois os chinelos de dedo não são permitidos e resultam em multa.
Normas e comportamento
A norma está descrita no artigo 252 do Código Brasileiro de Trânsito, e é bem divulgada entre os motoristas brasileiros. Mas sempre existem algumas pessoas que têm mais resistência a segui-la. Muitas pessoas que ainda estão aprendendo a dirigir, por exemplo, preferem conduzir descalças, pois isso proporciona uma maior sensibilidade nos pés. Algumas mulheres também não abrem mão do salto altíssimo, ou de sua sandália plataforma preferida.
Em todo o caso, a segurança é prioridade, e supera os ditames da moda. Para dirigir tranquilo, confira também boas opções de seguro de carro no site do Compara.